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Neste blog, você vai encontrar recordações, comentários, crônicas, fotografias e reproduções de ítens do acervo pessoal do jogador de futebol Ronald, o popular Marreta dos rachas da praia de Copacabana e campeão carioca de 1957 como quarto-zagueiro do Botafogo.
Maravilha Rô! Esse é o maior presente que vc poderia dar ao nosso querido Rona. Colocar aqueles empoeirados recortes do famoso museu da Miguel Lemos na Internet para o mundo todo ver. Como eles merecem. Acho que deveríamos fazer uma versão em inglês—"Mr. Boden! Guichê fifty-five!" (se não entender pergunte ao teu pai). A fama dele atravessa oceanos. Semana passada mesmo, ia do Brooklyn para Manhattan no metro. Vagão cheio. Senatado ao meu lado, apertado, estava um rapaz magro, alto e louro—uns trinta e poucos anos. Ele lia um livro muito grosso atentamente. Fui esticando o pescoço, com a dicreção de um "subway professional", para ver se lia o título do compêndio. Pura curiosidade metrológica. Depois de algumas tentativas em vão, consegui ver quatro estrelas douradas no topo da capa. Mais umas esticadinhas de pescoço e o título veio: "The History of Italian Football". Sem entender exatamente porque, senti o sangue subir à cabeça. Chauvinismo talvez. Ou talvez porque sempre achei que o futebol italiano não tem sutileza nenhuma—é só botinada e ferrolho. O rapaz, que eu imaginava ser americano, estava concentradíssimo com os fones de um i-pod nos ouvidos. Virtualmente inacecessível. Mesmo assim não me contive. Com uma certa ousadia para os padrões de conduta novaiorquinos, catuquei o bicho no ombro (como aprendi com Dr. Rona). Ele se virou com um ar surpreso mas simpático(ele era holandes e não novaiorquino), tirando os fones do ouvido… (?!) eu ataquei de bate-pronto:"Por que você não lê um livro de cinco estrelas?" Ele gostou da brincadeira e entramos numa animada conversa futebolística. No meio, ele me perguntou se eu conhecia um jogador chamado Garroncha. "Garrincha! Claro, o maior jogador do mundo! Tenho um tio que jogou com ele no Bortafogo", emendei. "Ele esteve na minha casa quando eu era pequeno." O holandes não podia acreditar. Ele tinha acabado de ler o livro do Ruy Castro e tinha adorado. Comecei a contar as histórias do Garrincha que o Rona me contava. O cara ficou em completo extase. Estava passando uma semana na Big Apple, e no meio de tanta gente foi sentar ao lado de alguém cujo tio tinha jogado com o Garrincha!
ResponderExcluirDr. Rona é uma conexão de alcance mundial!
Apesar de ser um frequentador assíduo do blog é a primeira vez que comento.
ResponderExcluirPARABÉNS a família Ronald e obrigado por nos trazer essa alegria e relembrar os bons momentos do nosso amado BOTAFOGO.
Atualmente é só escárnio e decepções com a atual CORJA que se apoderou de General Severiano.
Dr. Ronald, obrigado por tudo e principalmente por honrar a nossa estrela e camisa. Tenho certeza que se tivéssemos alguns jogadores com sua garra e determinação não estaríamos sendo humilhados.
Abs e Sds, BOTAFOGUENSES!!!
Obrigada por tudo o que disseram sobre o meu marido! Quero dizer que concordo plenamente com tudo o que foi dito - só não digo mais porque estou muito emocionada...
ResponderExcluirbeijos da Izaura (Gagum)