sexta-feira, 12 de março de 2010
Ephigênio de Freitas Bahiense, o popular GENINHO (nº 8 do Botafogo) - Parte III
“Geninho jogou no time da FEB (Força Extraordinária Brasileira), na Itália, por ocasião da 2ª Guerra Mundial, e, junto com Perácio, do Flamengo, deixou os ingleses doidões dentro do campo.
Foi campeão pelo Botafogo em 1948 e, ao parar de jogar, passou a treinar o time juvenil do Botafogo, onde na época eu me encontrava jogando e era capitão do time.
Fizemos amizade de cara, pelo seu temperamento amigável e pelo conhecimento profundo do futebol, que se notava nas preleções que fazia antes dos treinos e/ou partidas.
Com ele aprendi muitas coisas que inclusive vieram a me ajudar muito na minha vida pessoal. A seriedade sem imponência, a calma nos momentos certos, a ausência da vaidade, a camaradagem com os companheiros, a inteligência e a simplicidade nos jogos, enfim, qualidades indispensáveis principalmente no futebol profissional, onde ele sabia TUDO.
Muito esperto, nunca nos deu instruções diretas para disputarmos uma partida. Batia papo descontraidamente com o grupo e aquilo ficava no nosso subconsciente. Era a psicologia aplicada ao futebol.”
Texto de Ronald Alzuguir
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